quinta-feira, 1 de março de 2007

sobre o caráter único da verdade.

uma poesia que não sabe a que veio, e que mesmo não sabendo, voltaria outras vezes.
uma poesia sem rumo, e que mesmo tendo, não vê limites.
uma poesia sem dono, e que mesmo assim só quer achar alguém.
uma poesia sem beleza, mas que mesmo assim oscila pelo sol.
uma poesia que nunca acordou sabendo como ou por quê.
uma poesia que já foi fraca, que já foi forte, mas que agora não sabe o que é.
uma poesia que só quer ser poesia.

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