armadura útil
aproximou-se dos rudes. ao seu modo. tão indócil como sempre fora. a velha história de sempre do rapaz inteligente que despreza a escola. sim. não gostava de escola e sabia, muito bem, que não era nenhum idiota por isso.
da armadura lembra-se somente da limitação de movimento. útil a armadura. era ele que não servia mais. o que fazer das representações sociais agora que não era mais um rude entre os rudes, perguntava-se. mais: e a velha, e antes injustificada, tendência de não limitar-se aqueles contatos tão pouco sutis e representativos?
sabia agora que, naquele jogo de luz e sombra, quanto mais próximo da sombra, mais clareza de visão tinha sobre sua silueta. sabia perigoso esse conhecimento. não ousaria, e nem queria em verdade, passá-lo adiante.
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