sábado, 29 de setembro de 2007

freedom

musica que ouço indo pra labuta, sente:

Manic Street Preachers - Freedom Of Speech Won't Feed My Children

Liberty, sweet liberty
liberdade, doce liberdae

Charitable respectability
respeitosa caridade

Then pacifism killed us all
então o pacifismo matou a todos

For all the tourists on the Berlin wall
por todos os turistas n o muro de berlin

So we protest about human rights
então os protestamos sobre direitos humanos

Worship obesity as our birthright
cultuar obesidade e nosso direito

But freedom of speech won't feed my children
mas liberdade de expressão não alimenta minhas crianças

Just brings heart disease and bootleg clothing
so traz doenças do coraçãos e vicios alcolicos

Just brings heart disease and bootleg clothing
so traz doenças do coraçãos e vicios alcolicos


We love to kiss the Dalai Lama's ass
nós amamos beijar o traseiro de dalai lama

Because he is such a holy man
porque ele e iguaL a um homem sagrado

Free to eat and buy anything
livre pra comer e comprar qualquer coisa

Free to fuck from Paris to Beijing
livre pra fuder de paris a beijing

Little boys with dangerous toys
garotinhos com brinquedos perigosos

All bow down to the Beastie Boys
todos ansiosos pelos beastie boys

But freedom of speech won't feed my children
mas liberdade de expressão não alimenta minhas crianças

Just brings heart disease and bootleg clothing
so traz doenças do coraçãos e vicios alcolicos

Just brings heart disease and bootleg clothing
so traz doenças do coraçãos e vicios alcolicos

Royalty - hereditery - unelected and becalmed
realeza - hereditaria- desprovido e parado

Just like Stalin, just like Stalin
igual stalin,igual stalin

Human and useless
humano e imprestavel


Bomb the Chinese Embassy
bombardeando a embaixada chinesa

The west is free, oh the west is free
o oeste e livre, oh o oeste e livre

Laugh at the hammer and sickle
rindo da foice e do martelo

It is antique, oh it is antique
é antiquado, oh isso é antiquado

And see the love in Richard Gere's eyes
e veja o amor nos olhos de richard gere

JS Pemberton saved our lives
js pemberton salvou nossas vidas

But freedom of speech won't feed my children
mas liberdade de expressão não alimenta minhas crianças

Just brings heart disease and bootleg clothing
so traz doenças do coraçãos e vicios alcolicos

Just brings heart disease and bootleg clothing
Just brings heart disease and bootleg clothing
Just brings heart disease and bootleg clothing

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

terça-feira, 25 de setembro de 2007

moptop...

esta banda é bem legal...me faz lembrar a simplicidade sonora de strokes. mas tem uma pitadinha bem discreta de los hermanos.
eu curto as letras que obedecem aquele padrão clássico do rock, refrão/chorus/refrão. mas o camarada surpreende, fazendo belas letras nesse modelo às vezes bem castrador...particularidade que, modestia à parte, a garota de um determinado telhado também tinha.
segue trecho de uma delas:

O ROCK ACABOU

Está tudo bem, acho que sempre foi assim
Nada pra sentir, espero outro dia vir
Eu quero te ligar, eu quero algo pra beber
Algo pra encher, algo que me faça acreditar

Sempre ausente, me faz sorrir
Sempre distante, dorme aqui

Enquanto você se produz
Eu vejo o que não vê
Crescer para que?
Ser e esquecer
Eu corro contra a luz
Eu fujo sem entender
Vencer para que?
Ser e esquecer

O rock acabou, melhor ligar sua TV
Ela nunca está, ela nunca vai entender
Eu gosto da sua saia assim, vem deitar perto de mim
Verdade, eu não me importo, quero um amor que não sei mais sentir

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Os escritos mal acabados e sem ordem

leiam:

se te mostrasse o quarto onde fiquei preso todo esse tempo...não tinha porta, nada que impedisse minha fuga. de fato não tinha guardas. as telhas, acima, eram de um material muito frágil. as paredes mesmo, mal resistiriam à investidas mais violentas ou obstinadas de meus punhos. nelas, nas paredes, escrevi toda a minha história, e quando acabaram as tintas de todas as canetas, eu queimava o que sobrava e usava como carvão. todas as datas, nomes, crenças e mesquinharias, nada escapou. só que aos poucos, as paredes lotaram daqueles escritos mal acabados e sem ordem. restou-me o chão. até que comecei a escrever em mim mesmo, em meu próprio corpo. e depois, já sem ajuda de mais nada, comecei a escrever em minha memória. e alí eu poderia supor todo um salão gigantesco com toda seu imensidão de paredes e colunas e mesmo alí foram restando apenas brechas. foi quando comecei a me dar conta que mal estava deixando espaço para algo que pudesse vir a acontecer. e pra falar a verdade, sim, sou bem acostumado à ela, já consigo olhar fixamente praquela porta aberta e imaginar a hora de sair. deixo naquele imenso salão uma pequena coluna que se ergue até onde consigo alcançar, guardo um pedaço imaginário de carvão e uma vontade imensa de parar de me esconder.

Thiago Caeiro

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Uma vez você escreveu que a Garota do telhado era "uma tentativa de fazer as coisas valerem a pena"...todos achavam meio triste, mas eu sempre achei tão positivo...penso que nós é que devemos olhar pras coisas e pensar: "sim, isto vale a pena..."

E que cada um ache sua porta...

normal demais

Passei um bom tempo planejando não ser um cara normal
me distrai um pouco, e aqui estou, um cara normal
percebo o tempo voando desesperadamente
e venho tentando agora parar de me enganar

chamada...hoje no versus cotidiano.

Era meio estranho quando estava naquele cansaço triste advindo da consciência nítida de que não estava no lugar certo. A cada dia me via mais infeliz. E o que realmente me interessava era o desespero quieto, contido, que as pessoas mal demonstravam. Ficava naquele exercício medonho de contradição explícito: tentando adivinhar-lhes a cor e os sabores de conflitos imaginados. A menina que levou o cão querido ao veterinário sozinha mas encontrou a porta fechada por ser cedo demais, ela batia na porta com a urgência de quem quer colar um vaso quebrado de alguém importante. E o cachorro por estar sem coleira, e talvez por isso mesmo, recusava-se a entrar no carro. O cara do ônibus que entrou, pagou a passagem e sentou no meio como se o fizesse sem pensar. Talvez estivesse ali, um ano após um relacionamento longo com uma garota que amava muito, ainda tentando esquecê-la, torcendo para que a bonita menina nova que acaba de entrar no ônibus desse um novo rumo a sua existência curta mas dolorosa. A colegial esperando o transporte escolar buscá-la na mesma esquina de sempre, no mesmo horário de sempre, mas com a cabeça ocupada demais pensando na merda da menstruação que está atrasada e que, deus a livre, não queria nem pensar nisso, já pensou se estiver grávida? Tensão no pé batendo no chão e com a saia ameaçando levantar por conta daquela ventania que ela sabia querer trazer mudanças definitivas. O desgraçado do Alex que se recusa a usar a camisinha. A pequena Daiane fazendo dezesseis anos mas pensando apenas em como os 15 foram ótimos e o quanto vai ser difícil manter o ritmo. Não conseguira dormir a noite toda pensando nisso, e também na surpresa que ela adivinhava que iriam fazê-la por causa do murmurinho que acompanhou, fingindo não perceber, a semana toda.


texto na íntegra em: versus cotidiano

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

se tudo der certo, vamos nos odiar.

chame verdade, eu chamo vergonha. esse controle que tento me livrar está me determinando os passos vezes demais. aquele silêncio de olhos perigosos que flertam com o esquecimento, olhos tão doces. eu resisto com as espinhas já em frangalhos e tu não é nada disso que pensei. tem algo realmente estúpido aqui e me sinto uma criança respirando dífícil. eu realmete pensei que as coisas tivessem mudado nessa terra que da valor a mudança e ao sono de esquecimento.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Não sabia dele, não sabia dela...

Deitada no banheiro
ela escutava um rádio
E tudo ia pelo ralo
Agua, pele, suor e nauseas
Pelos eriçados

Ouviu de um hippie uma vez que "tudo ia dar certo"
lembra que sorriu de canto de boca e falou que tudo que queria era uma flauta, porque o mundo precisasse mais de flautistas a disposição para satisfazer os desejos de musica ao vivo
Se sentiam tão bem naquela noite sem estrelas
Achava tão lindo desperdiçar noites assim
A falar coisas que trazem sentido a esse mundo

Agora se enrola na toalha, sai pé ante pé molhando toda a sala
E no rádio notícias, notícias... as quais ela só ouve um certo murmurar
Murmuram palavras retilineas
Tomam o quarto, a casa
Tomam sua alma num doce penar

Por favor, me lembre, me lembre
Não deixe nunca eu me esquecer
o quanto é bonito tentar algo novo a cada dia
"Viver sem vergonha de ser feliz"
Pediu pro hippie naquela noite
Como se o amor durasse mais que uma estação...
Como se fosse tão simples...

domingo, 16 de setembro de 2007

diavolo mode

ando ultimamente pedindo bombas atomicas, coctéis molotov, revoluções instântaneas.
eis que deixo esse texto que achei no orkut:

"Lembre-se da verdade.
Da sua verdade.
você não quer ganhar o jogo. Você quer quebrar o tabuleiro.
Você não quer chegar até o fim. Você quer fazer barulho.
Você não quer amor. Você quer tudo.
Você não quer morrer. Você queria nunca ter existido.

Não somos a geração perdida. Somos a geração que perdeu."

sábado, 15 de setembro de 2007

Ah, preguiça de recomeçar. Às vezes sinto como se não tivesse mais forças pra tentar tudo novamente, novo emprego, novo amor. Em algum lugar lá dentro eu sei que há um gerador, não só de dor, mas, de vida, querendo funcionar. Ou precisando só de um empurrãozinho pra girar com força. Sim ele está lá, e eu me arrasto pelo chão frio e úmido, me perguntando qual seu combustível e se eu o tenho no bolso para quando me deparar com a máquina poder abastecê-la. Qual será?

velhos tempos novos


"Era 96 pra 97, o fundo era musical, e era um pouco, bem pouco mesmo, “de comecei uma piada”, mas também era de cheiro adolescente o suficiente, sem contar de um ainda indeciso mas já sendo descartado risco de vida, ou algo parecido. Musical por que sabíamos ali, ou sabíamos o mais próximo possível hoje o que gostaríamos muito de ser, ao menos. Confusão tranqüila, decidida e calma. Coragem ainda desconhecida e talvez a maior de todas.

Bem pouquinho depois já nos declarávamos, com alguma razão inclusive, felizes só na chuva, tendo ótimos dias verdes e apanhando todo dia da vida. Enquanto admirávamos o quão longe avançamos, dependíamos de uma boa defesa, dizendo que nunca é uma promessa. Dali para escolher as próprias palavras, domando-as inclusive, e fazê-las ter aquela nossa força nova foi um pulo. Até, talvez, tivesse alguma chance realmente, não vou saber, era uma sintonia única. Vínculo que aproxima mas afasta, fazendo dos pequenos erros já um sério e indesculpável erro. O que nos fez tão amigos agora investe contra nós, não devíamos deixar isso tão distante de nossos esforços mínimos.

O que já foi domado raramente se deixar domar de novo, assim como o fogo, ou seca ou é secado pela água. E a era do gelo vindoura, é fogo ou água que ganha? E se a geleira já passou e não levou sequer um piano em suas pequenas e insistentes ondas? E a verdade pedida pra ser dita tão incondicionalmente? Sabendo que se o mal não se fora ao menos se afastou? A distancias foram, sabe-se lá como, aproximando mais. As informações chegavam de todos os lados de modo que não se sabe direito, até hoje, de onde vieram.

As flores que chegaram erradas, as horas sempre novas, as histórias das cidades de “dê a preferência”. Conhecíamos as ruas, impregnadas de coisas desconhecidas. Mas a contramão também foi um caminho usado com freqüência. Hora aqui e hora ali. Um à sua própria mas familiar maneira. As ruas que prometiam uma violência que não acreditávamos.Os muros que ficamos em cima, registrados inclusive. A celebração do muro que não sabíamos derrubado ou levantado, mas celebração. Era um estranho rito.

Nesse ponto as divergências ainda eram apenas pequenas diferenças, algumas podendo até serem revertidas em acréscimo. De alguma maneira, sabedoria. Algumas coisas devem ser reconhecidas e essa é uma delas: vocês são dos meus melhores amigos. E nem eu serei capaz de acabar com isso."

Texto: thiago Caeiro / foto de arquivo

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Eu ia postar só uma parte,mas não tem como:

Noel Rosa - Feitio De Oração
Noel Rosa e vadicio

Quem acha
Vive se perdendo

Por isso agora vou me defendendo
Da dor tão cruel dessa saudade
Que por infelicidade
Meu pobre peito invade

Por isso agora
Lá na Penha vou mandar
Minha morena pra cantar
Com satisfação

E com harmonia
Esta triste melodia
Que é meu samba
Em feitio de oração

Batuque é um privilégio
Ninguém aprende samba no colégio
Cantar é chorar de alegria
É sorrir de nostalgia
Dentro da melodia

Por isso agora
Lá na Penha vou mandar
Minha morena pra cantar
Com maior satisfação

E com harmonia
Esta triste melodia
Que é meu samba
Em feitio de oração

O samba na realidade
Não vem do morro nem lá da cidade
E quem suportar uma paixão
Sentirá que o samba então
Nasce no coração

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

abandonado

Entro no ônibus, saio do avião
decolo no metrô, aterriso no destino
frascos, cigarros, preservativos
milhões de pessoas ao redor, e a mais vazia das sensações
ao chegar, decepção

decepcionado, abandonado
esmagado como um inseto no chão
decepcionado e abandonado

pernas e braços insistem em crescer
cheiros, flores e a chuva
mas não seja um sentimental, não seja um babaca
você sabe com quem você anda, ao menos deveria
relacionamentos instáveis e partidos
e nunca saber aonde ir

decepcionado, abandonado
esmagado como um inseto no chão

mas um dia
hão de me crescer enormes asas
numa absurda reação química
histérica e inútil
histérica e inútil

decepcionado, abandonado
esmagado como um inseto no chão

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plágio muito mal-feito de Let down, do Radiohead

Trindade

O primeiro dia de mais um pós-Trindade revelou-se diferente logo nos primeiros raios de sol que decidiram me acordar. Sorrisos fáceis e pensamentos tranqüilos insistiam em me acompanhar, mesmo nas coisas mais burocráticas. A sensação era de que, mais uma vez, eu mudara.

O mar me surpreendeu com suas notas, e percebi o óbvio, que apesar das ondas confusas quebrando na praia, podia-se ver no horizonte uma tranqüilidade enorme, infinita em meu olhar. O céu, eterno objeto de desejo em meu cotidiano, mais uma vez cumpria seu papel, com o Cruzeiro iluminando pensamentos e meteoritos alimentando sonhos absurdos. E desta vez outros também viram as estrelas cadentes...

A esfera de nenhum compromisso, nenhum dilema, das escolhas fáceis e óbvias é o que mais me agrada. Na primeira vez que fomos lá foi incrível, me senti o maior dos vagabundos, completamente despreocupado com tudo. Desta vez, tivemos mais decisões a tomar, como: ir pra praia às 8 ou às 10h?

Segunda-feira, tudo começa. Carros, sons desagradáveis, notícias sensacionalistas, religião, novela e fofoca. Jogos patéticos em que me envolvo, atitudes falsas a cumprir. Erros infantis de minha parte, como a cereja do bolo. Um foda-se imaginário bastaria, mas hoje nem disso preciso mais. Só quero as lembranças, do céu e do mar.

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Aos amigos, deixo um agradecimento pela companhia, pelo café, pelas piadas, pelo cantar, pelo convite e tudo mais.

apóstolos, a série (de andré dahmer) e outras heresias...

jesus- coé, tiago. viaja nos trabalhos que fiz em bambu e epóxi...

tiago- mas senhor, você é jesus, o predestinado! não pega bem para o filho do pai ficar sentado no chão de uma rodoviária imunda vendendo artesanato... isso é loucura, mestre.

jesus- trabalhar em escritório também é, tiago.

outra.

seguinte: eu e fábio na sala de sua casa, assistindo o jogo do mengão, e a mãe dele reclamando da barba dele, que está muito grande.

- fabinho, corta essa barba, tá tão feio...fica com aspecto sujo.

eu e ele quase morrendo de rir...fábio diz então:

- jesus era barbudão e a mãe dele não reclamava...

mais risos...no que a mãe dele responde:

-tu tava lá pra saber se ela não reclamou? ele era porquinho pra caramba.

quase desmaiamos de rir nessa hora...fábio disse por último:

- tu sabe de quem tá falando? tá falando do filho de deus....

cara...fiquei com dores abdominais de tanto rir, tive caimbras nas bochechas...

ao som do novo cd de polly jean harvey (fodasso)

aviões de guerra preenchiam aquele meu céu imaginado, transgredindo e distorcendo realidades improváveis. sinos tocavam e sugeriam a origem do transe coletivo, a obediência cega e irredutível das mascaras coladas às faces. estrondos avisavam aos descuidados a iminência do desastre, correria para todos os lados. gente que não respeita gente filando as últimas amostras de esperanças, corrompendo tudo com ganância e dinheiro. o asfalto da cidade parecia envelhecer, enrugando-se todo e criando grandes estrias nas ruas. as casas não resistiam às investidas incansáveis e inúmeras e desconhecidas. alguns amores revelaram suas verdadeiras faces, fazendo troça de seu real significado, dispondo-se, em troca de segurança, aos primeiros salvadores que por ventura chegassem. mas não chegariam. os vidros picados, pontiagudos e cortantes já se espalhavam e substituíam o chão, pouso certeiro dos que se atreviam em andar. tudo mudou de repente, tudo se tornou mais desastroso, tudo conspirou para as mudanças: eu fiquei parado esperando a música terminar, aquilo sim era importante.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

um tratamento bom, um tratamento ruim

ela me disse que eu era um menino difícil, com o olhar intraduzível. não pensava sobre. e sempre tinha o sobre para ser pensado. ela era a menina das córneas douradas. chorava pedras de ouro. e gritava “puta que pariu” com muita freqüência. era assim sempre que possível, um tratamento bom, um tratamento ruim. “não diferente da vida”, ela me disse uma vez. experimente ouvir com os olhos fechados. você é tão limitado, ela dizia. então foi que me arrisquei do alto de um precipício, não imaginava que iria doer tanto perdê-la. pois bem, sempre um tratamento ruim e um outro bom, mas pra falar a verdade, nunca o suficiente. queria encarar a morte ao invés disso.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

hoooomeeeeee

Disco novo do Radiohead já está pronto

O guitarrista do Radiohead foi o portador da boa nova: a banda finalmente acabou de trabalhar em seu sétimo álbum, o sucessor de Hail to the Thief, de 2003.

Jonny Greenwood deu a notícia dizendo estar aliviado por ter acabado de gravar. A única pendência, que não é nada simples, é encontrar uma gravadora para distribuir o disco, já que o contrato com a EMI não foi renovado depois do lançamento de Hail to the Thief.

Enquanto isso, o guitarrista está preparando a apresentação que fará de sua composição clássica em Nova York no início do ano que vem. Intitulada Popcorn Superhet Receiver, a obra será apresentada na igreja St. Paul the Apostle. A peça de 20 minutos, vencedora de um prêmio dado pela BBC em 2006, será apresentada com uma orquestra de cordas.

Fonte: Omelete

Hoje... há seis anos atrás

Uma data importante para a história
Surpreendente...
Gritaram "Declare independence" do outro lado do oceano
Um avião caiu
Alguns olhos choraram, outras bocas sorriram...
Eu preferia a destruição de símbolos culturais ou políticos,
ia ser lindo a "liberdade" fajunta deles ruindo
Mas, o ataque a um centro econômico e outro militar, também foi bonito de olhar
Miraram na razão, ainda assim acertaram o coração dos EUA
Acredito que sempre há de existir artistas, terroristas, líderes, professores
para mostrar que essa superioridade econômica tão discrepante incomoda,
que esse laisses-faire é imaginário,
e que na verdade vivemos em pleno autoritarismo...
Um "imperialismo sedutor" como já diziam alguns autores... o mais difícil de escapar!

Declare independence (tradução)

Declarem independência
Não deixe que eles façam isso com vocês
Declarem independência
Não deixe que eles façam isso com vocês

Façam sua própria moeda
Façam seus próprios selos
Protejam sua língua

(4X) Façam sua própria bandeira!
(6X) Hasteiem sua bandeira! (Mais alto, mais alto)

Malditos colonizadores
Ignoram seu patriotismo
Tirem suas vendas
Abram seus olhos

Declarem independência
Não deixe que eles façam isso com vocês
Declarem independência
Não deixe que eles façam isso com vocês

Com uma bandeira e um trompete
Vão para o topo de sua montanha mais alta

E hasteiem sua bandeira (mais alo, mais alto)
(5X) Hasteiem sua bandeira (mais alto, mais alto)

(Bjork)

(A homenagem de uma radicalzinha pretensa historiadora de merda ao onze de setembro)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

::Por que eu voltei?

foram dias a fios espetacularmente vertiginoso
o sopro que o vento dava enxia de ar meus peitos para que meu grito fosse aceito.
e o que eu fiz pra voltar?
a areia pelas entranças dos meus dedos , como uma brincadeira boba com os astros, o invisivel, o perplexo.
E o que me fez volta?
a agua, a climatização dos sentimentos que mesmo quente, lhe estende a mão.
e eu me pergunto, o que te fez voltar?
não, não tenho esperança para o que ja é velho e arcaico
mas volto, com condição de que um dia ,
assim como deixei minha tristeza naquele ponto de onibus, dando lhe adeus com um ar de leveza, porem sabendo que iria ter a volta.
e ae voltar , la estava ela, com seu sorriso mudo , sabendo que eu podera abrir minha boca lhe dizer verdades e ir embora sem condicões de uma investida.
E hoje, a entrar num onibus confortavel, com passageiros aparentemente gentis,e o ar condicionad no peito, me chego a conclusão que me arranca uma lagrima ao som de

"piramidy song " do radiohead,e perguntei: POR QUE VALTASTES CRIATURA????

è por isso que agora eu digo, voltar a civilização dói....

não estava certo se aconteceria

Não sabia o que dizer se por acaso voltasse. Não poderia supor um comportamento que fosse adiante disso que imaginava. Como se todos os tempos fossem se juntar de alguma maneira; a confusão seria correta. Não quer dizer com isso que esteja sendo ruim num passado possível, mas era pra ser muito mais. No entanto, estou eu aqui, e não consigo dizer nada diferente do que imaginava. Como a reprise repetitiva de um filme muito ruim. Mais nada, sei que também tinha seus motivos: todos têm suas próprias razões. Mas não queria estar, hoje, nesse ontem imaginado. Uma parte antiqüíssima que se quer por perto por fazer tão pouco sentido. Nem viola, nem desperta, nem respira, nem congela. E você me matou sem saber e essa devia ser a última coisa a te dizer hoje e, no entanto, estou te dizendo nesse jazz ruim. Minha querida, minha saída mentirosa numa rua de contra-mão. Não estou te dizendo nada disso à toa, nem pra machucar, mas é uma parte muito grande de mim que me obriga a dizer isso: não sou mais o mesmo, e mesmo, pior. Não há parte de mim que traga cura para coisa alguma, quer o que seja. Não tem parte de mim dormindo tranqüila há muito tempo. Mas se estou aqui, cometendo esse suicídio pra ti; como podes suspeitar da minha intenção? Do meu peito intranqüilo? Desse nó que me impede e atravessa? Não era amor que me segurava, não era uma noite brigando aqui, e uma madrugada implorando lá que me tiraria de dentro esse imbatível batido. Nem sabia mais se dentro ou fora.

sobre trindade

era meu abandono o que me torturava, deixei-o em trindade. era minha voz já rouca e pouca que me falava de certas coisas que não queria ouvir ou lembrar, minha voz estourou em trindade, alguns pássaros assustados voaram, desculpei-me logo adiante, mandando um carinho numa brisa fresca que passou por mim e foi ter com eles. os ombros já arcados, parecendo tão cansados, tensos, já repousavam sem meu conhecimento. queria era mais amigos comigo; acácio, édiminho, vinição, barata, livete e henrique, os amigos são testemunhas passionais, é esse testemunho o único que me interessa. veriam, como os que estavam lá viram, o quanto me senti feliz.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Não acredito em construções astrais perfeitas
Amor a primeira vista
Ser unico no universo
Ou qualquer coisa que de tão especial, se torna absurdo em sua beleza
Mas... aquele sorriso...

O viajar de uma viagem!!!

Encosto a cabeça no seu peito
É como se todos os problemas tivessem ido
Vou muito além do que queria...
Tive sonhos de outrora e me espantei com a minha rouquidão
Do quarto andar me joguei toda manhã... mas, saí sempre incólume
levantava, me postava de pé e andava... sem ninguém nunca ver
Hoje me jogo de mais alto, sem muita noção de futuro
E todas as pessoas observam estupefatas meu salto
Um rodopiar técnico dizem com admiração... e eu sorrio
sorriso de deboche, daqueles que pensam foda-se
é foda-se... falta só um pouco pra tudo se tornar semi-perfeito!

Meu Gênio cantando a revolução dos cravos ocorrida em Portugal, 1974.

Tanto Mar - Chico Buarque
1975 (primeira versão)*

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim*

Letra original, vetada pela censura; gravação editada apenas em Portugal, em 1975.

1978(segunda versão)

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto do jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

(Copiado do blog da Ana "apto 32"... espero que não se importe!!! É que achei tão bacana!)

sábado, 1 de setembro de 2007

Vamos recapitular tolices

O bonito da vida é que não sabemos direito o que vai ser amanhã
rotina, planos, seta no alvo, sonhos... até que é legal
mas, de repente tudo pode virar de cabeça pra baixo, pra cima, ou meio de lado e te fazer outra pessoa
Adapte-se camaleoa
As pessoas não estão sempre iguais, não estão terminadas
Nada consta nos astros, nos buzios, nos mapas e na Vodka
Nada determinado... sinta a liberdade de voar!!!