um cigarro na mão e uma dor no peito
pueril, fingi de morto quando estava vivo...
desconversei, e tem mais, desacreditei dos limites bárbaros da cotidianidade(ufa!)
assimilei a lição em suaves doses diárias, suaves doses de veneno...
amargo, senti a ilusão dos feixes de luz embaraçando a visão às três de uma
manhã chapada...
mesmo atento, deixei passar aquele trem que confirmaria minha fé nas pessoas,
pesos e medidas imprecisas...
tenho um cigarro acesso numa das mãos, faço um sinal positivo com a outra,
mas no peito a dor é lacerante...
cardíaco, meu ritmar constante não balança estandartes, não provoca raiva, não
desfaz soluços, não obstrui tímpanos, não arranca cabelos(cada dia mais brancos)...
sou eu mesmo, talvez mais eu que outrora.
domingo, 19 de novembro de 2006
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Um comentário:
Essa dor, essa vida. Com o que não jogaria para te ajudar um pouco a aplaca-la, pra te ajudar com as pedras no caminho? "Distração" amigo, essa música serve pra ti tb...
"Eu vou te dar alegria
Eu vou parar de chorar
Eu vou raiar o novo dia
Eu vou sair do fundo do mar
Eu vou sair da beira do abismo
E dançar e dançar e dançar
A tristeza é uma forma de egoísmo
Eu vou te dar eu vou te dar eu vou"
(Arnaldo Antunes)
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