Balelas, Bagatelas, Tabelas
Poços sem fundo, razões sem estradas, virtudes sem sonhos
O que ando querendo dizer, é das discussões com pouco fundamento
Do deixar de viver sem fim
Essa mania de arrepiar nem é mais bonita, já acho até triste...
Estive conversando com um amigo sobre esses arrepios, sobre estarmos fadados a conseguir ninharias, sem tanta importância para o mundo... (Pensamento que concordo, mas dentro de meu otimismo, não aceito pra mim) e ele me disse coisas tão fortes...
Nem sei se poderia divulgar suas palavras... mas agora acho vital...
"Um amigo meu me convenceu das virtudes da ignorância.
Ser ignorante é andar...
Não podemos ter o mundo
Temos que entender que somos parte insignificante dele
individualmente, não fazemos diferença
O caminho que importa, não a chegada
Tenho andado em direção às perguntas
Tem sido bom
Agora, por exemplo, estou sem seda
pergunto: o que faço?
Deixo de fumar?"
Minha resposta: Vai no vizinho.
"É uma, isso pode mudar minha vida
Ir no vizinho
Ele pode me dizer algo especial, apreender palavras"
É... precisamos bater a cabeça num mundo fora da nossa cabeça
Precisamos ir no vizinho
A mensagem vai sendo passada... de amigo para amigo, de vizinho para vizinho...
Só não podemos pensar em desistir de passá-la
Esquecer que somos uteis quando falamos, quando mostramos nossos pensamentos
Que precisamos andar, mudar...
A gente tem muita culpa da nossa felicidade
Não espero uma vida boa... O importante é o movimento...
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
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Um comentário:
Já dizia meu pai: "Deus ajuda os inocentes". Acho que os ignorantes também.
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