quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Algo de triste nos olhos do céu...

Tinha vontades e jeito de senhora
Sua pouca idade, não transparecia em seus cabelos brancos
Muito sofrida essa menina
Mas quem não é??
Uma vez vi seu lençol sujo de sangue
E como ela se ressente
Dizia: Queria ter visto seu rosto, queria saber o seu nome
Abaixei o rosto e não disse uma só palavra.
A cerveja no copo não altera seu olhar,
O amor no telefone sempre parece fugidio,
Não dá ares de confiança e futuro.
Suas palavras chulas de quem já se perdeu
São contrárias ao seu coração puro
Que chora, que ri
E batem de frente numa guerra constante.
Tenta me dar conselhos como quem sabe da vida
Me diz como tenho que agir
Mas, eu não ouço
Sei que quero ser eu e agir da minha maneira, com ares de menina
E erros que ainda estão por vir
Ela não me inveja por isso, também não teria porque
Acha que agora é a hora de acertar, que seu tempo de coisas em aberto já passou
Vê uma opção em cada mão
Escolhe as duas...
Inocência ou hipocrisia?? Me pergunto...
Nem Deus sabe, muito menos ela...

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