terça-feira, 10 de abril de 2007

chove em nada.

chove e escuto os barulhos de trem de outrora.
aqueles trilhos que conhecia como poucos
rangendo bem pequeno e grave como se se desculpando em vir
doce lembrança
doce presságio
ainda havia barulho inocente, sem fogo fátuo de dias importantes por vir
só chove, e só escuto por que só chove nesse começo de outono
e eu já não vejo importância em nada.

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