domingo, 13 de maio de 2007

Dias comuns

Dia das mães, dos pais, da mulher e dos namorados. Natal, semana santa, páscoa, coisas desse tipo. Exceto pelos aniversários e pelo ano novo, nenhuma dessas datas me importa. Na verdade, essas datas até me irritam, pois é tão gritante a sensação de vazio, de consumismo, que eu tenho vontade de sumir e só voltar quando acabar a palhaçada. Isso me deixa um pouco preocupado, acabo parecendo como o antipático da família, mas foda-se, não me importo mesmo.

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Eu tenho uma absurda dificuldade para alugar filmes. Isso me faz alugar filmes repetidos (!!!), como hoje. O cara da locadora bem que tentou me ajudar, mas não conseguiu. Acabei vendo "Quem somos nós?" pela segunda vez.

O filme é meio ruim, acho que são muitos efeitos especiais desnecessários. E tem também umas frases meio perdidas, que surgem do nada e não levam a lugar nenhum. Mas tem alguns momentos muito interessantes. É como se fosse um documentário, com várias pessoas explicando coisas como o funcionamento do nosso cérebro e dos nossos sentimentos. Teve uma frase de uma mulher que foi foda, difícil concordar com ela: "E o que seria estar apaixonado? Estar apaixonado não existe, você não fica apaixonado pela pessoa, e sim pelas expectativas que ela te proporciona."

Não concordo com isso, mas mesmo assim gostei do filme. Vale a pena.

Um comentário:

caeiro disse...

sobre esses dias, tenho a mesma opinião sua, cara... é soda ter que aturar isso... só faz com que a maior parte da população, aqueles que não podem consumir pois não têm grana, se sintam miseráveis além de suas realidades miseráveis.