Beleza (entre a arrogância e a palidez)
Fui boba... Não significa que ainda não sou...
Querido, tem dias em que acordo assim
Como se inspirasse um poema
Narciso, narciso...
Escondam os espelhos
E me tragam a faca
Não trouxe
Trouxe um escorredor de lágrimas fundo azul
Portátil... Se chorasse por muito tempo pareceria o mar
Não chorou
Não há poema sem choros
Não há amor sem dúvidas
E ele se foi... Você não sabe o que quer...
E quem sabe?
"Minha beleza não é efemera
Como vejo em bancas por aí
Minha natureza é mais que estampa
É um belo samba que ainda está por vir"...
3 comentários:
Eu sei o que NÃO quero. É um começo, não?
lindíssimo.
Tem beleza, verdade... na medida.
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