sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

sentei com a solidão num buteco qualquer

Sentei com a solidão num boteco qualquer, contei-lhe anedotas e ela parece ter gostado da companhia. Outros 10 anos passariam sem que notasse se você não aparecesse, parecia música atonal, e sua cruel presença, você pode ser tão cruel, fosse fiscalizando os sacos de lixo memoriais que guardavam cada ano que passou. Reativou-se uma bomba relógio adormecida até então e o conforto de se estar perdido expirou. A tua ausência, o combustível da minha fuga, agora requisita o descanso de bandeiras ao sol. E redemoinhos violentos espreitam meu caminho de volta pra casa.

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