quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

nem foi isso... nem sei qual.

nos caminhos abertos em meus braços por minhas veias grossas passam sangue e a matéria da qual o amor foi feito. formula incomum e já gasta. as coisas que ví tentam se hospedar nessas retinas que já não são as mesmas. minha calma sobrepuja-me e já não resiste a este papel que estou fadado a representar, personagem persoadido e levemente desesperado (como se desespero se medisse...). a correnteza insinuante de acontecimentos inéditos se fantasia de realidade em noites insones. a imaginação que aquela jovem menina coberta de candura, mistérios e náuseas possa ser minha jovem menina ainda é uma improvável imaginação minha. mesmo os maus bocados a que ainda estou sujeito vestir-se-ão nobremente e baterão em minha porta com determinação mas sutileza e acompanhar-me-ão ao ponto de onde não deveria ter saido: da minha coragem esquecida.


de drummond...
"todos se transformam em pedra,
já não sinto piedade.(...)
já não dirão que estou resignado
e perdi os melhores dias."

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