terça-feira, 13 de novembro de 2007

Previsão do tempo

Pela terceira vez consecutiva, sonhei (ou previ) uma cena bonita: Estávamos em Trindade, da forma mais epifânica possível, quando um indicador vislumbra tons de cinzas e azuis maleáveis e etéreos. Todos se abrigam e esticam timidamente mãos espalmadas para sentir o morno-frio das águas. No mesmo instante, eu e Peka pulamos e brincamos na areia, como quem necessita de livrar a alma há muito tempo. Leandro, Henrique e Vinicius gargalham; Roberta e Claysson sacodem rindo a cabeça; Thiago sorri com certo receio. Venham, estão perdendo ! Cês tão ensopadas, loucas, Por favor, Uhhhh...,
Um a um deixa a sacada, esvaziando o peso dos ombros, as complicações da cabeça, os fardos do coração, os não-sei-se-deveria. Deitam na areia, transformam-se em estrelas, dançam em roda, beijam-se ao mar. Como antes de nos conhecermos; como se a ausência de censura daquela hora fosse possível por nos conhecermos, por estarmos em nosso lugar.

3 comentários:

Athena disse...

Não acredito que ninguém comentou !!

Anônimo disse...

pois bem... eu comentarei...
adorei como fala, me faz passar pelo mesmo e quase sinto "liberta" com a água em meu rosto!

Unknown disse...

Então venha conosco da próxima vez, anônimo...