sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A sua casa já desmoronou no meio da sala?

- O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?
- Isso depende muito de para onde você quer ir...
- Não me importo muito para onde...
- Então não importa o caminho que você escolha.
- ... contanto que dê em algum lugar.
- Oh, você pode ter certeza que vai chegar, se você caminhar bastante.

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Hoje percebi que de alguma forma o diálogo acima mudou meu pensamento. Não sei o dia e a hora, mas depois que hoje, após os 25 anos de idade, me preocupo muito mais com as coisas.

O diálogo é simples e revelador. É tão óbvio que eu nunca iria pensar isso naturalmente.

Quem escolhe um caminho, vai chegar a algum lugar. Quem não escolhe o caminho, vai chegar também. Quem escolhe, terá decepções pelas coisas não vividas. Quem não escolhe, terá também. Quem escolhe, sabe o porquê de não ter vivido essas coisas. Quem não escolhe, não sabe.

Inúmeras outras diferenças também. Provavelmente, quem escolhe o caminho terá menos supresas do que quem escolheu. Ou não.

Gosto de pensar nessas coisas. Sem nenhuma responsabilidade, viajo nesse lance...

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"eu - eu - eunãoquerosaberoquesepassanasuacabeçaquandovocêestádançaaaaando"

Um comentário:

peka disse...

eu também não quero saber... mas qu deve ser algo provocador... ah, isso deve...