sexta-feira, 26 de outubro de 2007

meu,só meu

sei que sequei aquele caos em mim
aquele sangue que desenhava minhas vestes
desenhava também a mais pura armadilha do mundo
crio em dor fatiga e canta o amanha
meu coração pulsa
meu coração pulsa
meu coração pulsa
é um estampido forte
estremecendo meu corpo
embora quase morto, ainda treme
é de vento, é de alma, é de ar
todo o por vir que grita em minha alma
julgo o que ja é julgado por si
julgo o por si o que ja não é por si julgado
mas se julgado por todos, se tornas réu
sem dor, sem cor, sem amor
a paixão se deleita com o ódio
brincando com meus olhos ja lacrimejados
com o vento secando ao léu essa total falta
essa falta total
essa falta total
essa falta total
que não totaliza a mim
que não se torna eu
que por fim cai morta
no chão
amor

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