quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Violência e cura

Sons que dilaceram as mentes; Vozes que açoitam os corpos; Ruídos e mais ruídos que estrondam sem possibilidade de percepção das suas direções. A multidão de surdos expressa berrando suas idéias e opiniões. Barulhos, BARULHOS, GRITOS, GRITOS, GRITOS!!!
Ainda há como recuperar o silêncio para manter a sanidade, estabelecer o diálogo ?

Ainda há lugar para o silêncio hoje ?

O silêncio precisa manifestar-se, não se pode mais impedi-lo.

O QUE FOI ? ALGUM PROBLEMA ? O QUE ESTÁ ACONTECENDO ? TUDO BEM ?

Mas o amor não se manifesta nos silêncios ? Na dança dos corpos ?
A verborragia é inimiga do amor.

Só o silêncio é preciso. E impreciso.
O silêncio do toque, o silêncio do olhar, do aperto no peito, da saudade e do gozo, da tristeza e da alegria.
Como entender estes silêncios ?
Não é preciso. Basta permitir que o silêncio se manifeste sem ponto final

2 comentários:

caeiro disse...

eu grito silêncios e ensurdeço os gritos... a verborragia é a foda mal dada dos amores putrefados... lembrei da rita lee(que não gosto): pra pedir silêncio eu grito, pra fazer barulho eu mesmo faço. HHHAAAAAAAAA.

peka disse...

"Eu grito pros surdos meu silêncio estridente.
Repetir, repetir, repetir... Até ficar diferente"
(Paulinho Moska)