"Veio até mim,
Quem deixou me olhar assim?
Nem pediu minha permissão
Não pude evitar, tirou meu ar, fiquei sem chão"
Era tudo tão facil, você pegou minhas mãos e eu aceitei
Os dias foram correndo, rápidos demais
E eu não tinha tempo, nem pra pensar se era certo ou errado
Sabia que estava feliz
A sua confiança trazia ao meu coração fins de disritmia
E sonhos pro futuro.
Porém, a ingrata cismava em voltar
Essa mania de nostalgia que sempre me atrapalha
Apesar de achar que meus olhos ficam mais bonitos assim, naturalmente umidificados.
Não consegui encarar a felicidade como algo cotidiano
Tive necessidade de expor meus sentimentos em poesia, o que não te agradava...
Acredite em mim, meus sentimentos também não me agradam,
Porque eles são muito inconstantes, como numa roleta russa
Estão entre o passado e o futuro, o que já foi e o que será
Tudo sempre depende do disparo e do alivio.
Você se magoou com meus constantes lapsos do passado,
minha pele branca e olhos de melancolia...
Não importou meu sorriso sempre fiel
e a frase derradeira: Eu te amo...
Agora você também conta um pedacinho dos meus olhos
Sem querer, se tornou o que tanto tinha ciúmes
É parte da minha nostalgia...
"A recordação é uma traição a natureza
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar"...
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
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