domingo, 27 de julho de 2008

A expontaneidade está nos olhos de quem vê

Sempre pensei em sair um dia de manhã...
caminhar, ir ao cinema, fazer coisas que gosto, sozinha...
Só eu sabendo a direção que queria tomar...
Subir a calça comprida na altura do joelho, e pisar no mar, de forma que a calça ficasse um pouco molhada e eu pudesse resmungar com um sorriso no canto do rosto.
Ia fazer tudo que eu quisesse sem levar celular, pra ter gente que fosse se preocupar, reclamar e saber que sentiram minha falta...
Ver o por do sol... Voltar bem a noitinha.
Eu diria que tudo foi muito expontaneo, me deu vontade de sair de manhãzinha pra ver o sol
E vocês até que acreditariam... A Peka faz o que quer...
Mas, é um plano. Um plano expontaneo acumulado há anos...
Um plano bobo que muitos já fizeram e que eu não consigo
Simplesmente porque sou presa em quatro paredes na dependência de avaus...
Dependência de presença
Uma figura inerte na falta de relações sociais.

Um comentário:

Vinicius Buscacio disse...

Tai uma vantagem dos homems.